sábado, 14 de fevereiro de 2009

Fantasia Medieval - 7 razões para se gostar

A Daniela esqueceu-se do MP3 em casa, sendo obrigada a ouvir aquelas conversinhas nos transportes públicos. Foi, pois, confrontada com uma certa chamada de telemóvel entre um desconhecido e um tal de Barbosa. Deparou-se, assim, com uma inflamada discussão acerca de um jogo online perante a qual teve de conter para não se rir.
Assim, Daniela, para ti em especial, sete razões para se gostar de Fantasia Medieval, seja qual for a sua forma:

1. Transporta-nos para um mundo alternativo onde és livre de sonhar. Podes escolher ser quem quiseres sem deixar de ser quem és.

2. Ainda há valores por lá. Dos antigos e dos bons. Daqueles pelos quais se resiste e se morre.

3. Há magia. (=DDDDD) e as batalhas são travadas cara-a-cara, ainda se sabe o que é a coragem, em vez de se carregar num botão e accionar uma ogiva nuclear.

4. Significa o encontro entre o contexto histórico medieval e a infinita criatividade humana. O carácter épico destas "realidades" planta incontáveis possibilidades de aventura.

5. Podes inventar línguas, sítios, elementos, personagens, etc, e ninguém te aponta o dedo porque, afinal de contas, tudo se resume à tua imaginação.

6. Está aberta ao tratamento de todos problemas que acompanham a humanidade desde que esta o é morte, a guerra, a vingança, a busca por um ideal universal, em última análise, a luta Bem vs Mal levada ao seu expoente máximo.

7. E finalmente, a suprema razão -> Ei, é Fantasia. Não há limites!


(© *oilcorner)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Coisas de bandidas

R. - Gosto mesmo é de música celta.
C. - Eu às vezes quando olho para ti lembro-me do Riverdance. Não sei porquê. É inexplicável. *riso estabalhoado*
R. - A Catarina chama-me "princesa nórdica", vá-se lá saber porquê.
C. - Tens ar de dinamarquesa. Norueguesa não, porque és muito calorenta. Mas dinamarquesa.
R. - *riso*
C. - Falas muito bem inglês, mas não pareces inglesa, não és cá de formalidades. És uma mulher simples do campo. *palavrão* agora pictured you num campo da Dinamarca, com um lenço na cabeça e com roupa do campo típica do país, a apanhar cenas no campo.

Brava, Chrissy* xD


*Obtive permissão da referida para esta limitação do seu direito à reserva da intimidade da vida privada.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ora toma que é democrático

M. - O teu gato partiu mais um prato!! Qualquer dia não temos pratos para comer.
P. - Mãe, não sejas parva, nós não comemos pratos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"Studiosa sum!" ^^

Eis que me sinto genuinamente feliz por ter faltado a um exame (sim, EU!). A pauta dos resultados obtidos pelos meus massacrados colegas assemelha-se a um cenário de destruição maciça na Alemanha do pós-guerra - atrever-me-ia mesmo a invocar Dresden. Olhando para a inutilidade a que tinham sido votados os seus esforços, tive orgulho em mim mesma por ter resistido à tentação de pôr os pés naquele exame - não faz sentido propormo-nos ter os nossos conhecimentos avaliados quando não temos conhecimentos de todo...
E nesta euforia de elevação da minha auto-estima pelas razões menos nobres, posso dizer que hoje compreendi finalmente a diferença entre um aluno e um estudante, percebendo que, se até cerca de metade do ano passado me incluía na primeira categoria, este ano migrei para a segunda.

Conceba-se o antagonismo(este pormenorzão é em homenagem à Pipette, que tanto ama a língua latina):

Aluno
Do latim "alumno", é aquele que recebe lições de alguém (o conhecimento como iluminação, "lux"). Ser intelectualmente imaturo, não perspectiva sequer a possibilidade de autonomia ou de flexibilizar a sua aprendizagem. São-lhe portanto incompreensíveis as hípoteses de:
a) não estudar por manuais escolares;
b) estudar apenas por apontamentos próprios;
c) não estudar;
d) contrariar a tese do professor/do manual/seja do que for;
e) faltar às aulas (de que outra forma poderá obter "lux" senão do petromax que é o professor?);
f) não se guiar por um inviolável calendário de actividades e planificação do magno estudo;
g) outras (varia conforme o grau de obsessão).

Estudante
Do latim "studiosus". Ora, sabendo que "studium" se refere a "boa vontade"/"determinação"/"aplicar-se em", concluímos então que o estudante é, acima de tudo, bem intencionado. Autodidacta, prima pela independência no seu estudo (não é como o aluno, esse vicioso e incapaz enrascado). Confia cegamente nos seus apontamentos, maxime da segurança e do pragmatismo pedagógico. Sabe que, se não passar na altura, para o ano haverá mais e será para arrasar na escala. Para o estudante, os livros e os senhores doutores existem, mais do que para ser lidos e ouvidos, para ser questionados. Para quê assistir a todas as aulas? Há que reformular as prioridades quando se denota a inutilidade da exposição do docente! Evita os exames e trabalhos quando preveja insucesso, recolhendo-se à vantajosa acumulação de energias (não se confunde com preguiça!).
Reveste-se, em suma, de toda uma aura de serena sabedoria (ou pelo menos de serenidade, se do segundo substantivo nada restar...).

domingo, 1 de fevereiro de 2009

"O coração é como o barro"

Hoje é um daqueles dias em que o tempo escorre entre os dedos e as lágrimas pelo rosto abaixo. Não é isto o dilúvio universal que tantas vezes caracteriza os meus Domingos à noite (não gosto de Domingos à noite, nunca gostei, primeiro porque antecedem as ainda mais odiadas Segundas-feiras de manhã; e segundo, porque sempre estiveram associados à partida de pessoas que me fazem falta e que gostaria de ter comigo), mas não deixa de ser aborrecidinho e chatinho e infantilzinho.
Um último esforço na nobreza do estudo, um derradeiro salto na fuga ao precipício do desespero. E o antípoda antídoto, este incontornável conforto encontrado no piano e na hipergrafia. Porém, é tarde…e obriga o respeito e as milenares regras da boa-vizinhança que não se perturbe o divino silêncio nocturno: forço-me a resistir ao convite das teclas brancas e pretas daquela calçada musical onde me é tão agradável passear. E arrasto-me ao que me resta…a escrita, com todas as divagações filosóficas de terceira categoria em que naufrago frequentemente.
Após meia hora de fúria colocada em prosa, preenchendo mais um pouco daquelas “long half written stories” (o que, no meu caso, é literal, dada a estapafúrdia fecundidade criativa que preencheu cerca de dois anos da minha adolescência para depois deixar órfãs tantas obras inacabadas), dou por mim a escrever, como deixa de uma dessas tantas tantas tantas personagens mortas em evolução mas vivas em mim, algo que gostaria de partilhar convosco…

O coração é como o barro. Podemos moldá-lo em mil e uma formas diferentes, é certo.
Mas ele não deixa de ser barro.
Por muito que o trabalhemos, por muito que o transformemos – ou queiramos transformar –, não se tornará em vidro, nem em madeira, nem em metal...

Será sempre barro.


E largando por fim o teclado, fiquei boquiaberta olhando o que escrevera, naquela expressão iluminada de quem encontra por fim alguma coisa que vinha buscando há demasiado tempo.

6 coisas que ninguém precisava de saber, mas que resolvi partilhar... porque sim. (idem)

Não sou muito de recusar desafios, portanto cá vai a resposta à Carol... ;D

1. Tinha uma carrada de amigos imaginários em pequena (isto de se ser filha única durante 10 anos...), sendo que a mais significativa se chamava Hallie e só falava inglês. Agora já percebem porque me dou bem com a língua.

2. ADORO mel.

3. Tenho ornitofobia = medo de aves*. Particularmente galinhas e pardais. São nojentos e esbaforidos e estúpidos. Excluam-se os patos, porque não têm mesmo bico e as penas são giras.

4. Estou a escrever um romance de fantasia medieval desde os 15 anos e ainda não o acabei. Nenhum dos cinco volumes, isto é.

5. Tenho um tique parecido com o da Elizabeth Montgomery no Bewitched.

6. Sou incapaz de sublinhar livros com caneta e fico solenemente lixada quando vejo alguém fazê-lo.



*E depois há aquelas pessoas que julgam conhecer-me bem que chegue para me dar animais de estimação e me chegam à beira com uma gaiolinha com um canário amarelo lá dentro.